segunda-feira, 16 de maio de 2011

Auto-ajude!

Vou vivendo! Assim como o chorinho do grande mestre Pixinguinha, vamos levando, sempre pra frente, a vida que Deus nos deu.
E o importante é conseguir sair driblando percalços, dar lençóis e olés em cada sujeito ou predicado que ameace tirar a paz, a tranquilidade e a alegria de sermos exatamente quem somos. Sem temor, sem pudor!
Não se pode deixar faltar vida na vida. Soou estranho?! Pode ser, mas é a real! Quando não há vigor, energia, nem forças pra levantar a cada nascer do sol ou cair da lua (para os notívagos), constata-se a morte em vida e se é pra ser assim...não sei não, melhor a morte real, a do corpo do que a da alma.
Se a gente tá aqui na Terra e não é pra ser feliz, não faço ideia de pra que seja...meros brinquedinhos divinos? Pouco provável!!
Seria um desperdício de energia e conhecimento de qualquer criador, Deus ou não, gerar uma máquina tão complexa e jogá-la no mundo já fadada a autodestruição e à infelicidade. Por isso sigo acredito que o fim só chega quando antes dos créditos finais sobe aquela frase: "E foram felizes para sempre".
O que não implica em assumir que há dias de desesperança total, de falta de fé e desilusão, características do ser humano, ainda mais desse ser humano de hoje, tão imediatista...
Difícil (muito difícil) ver o copo meio cheio; numa longa caminhada pensar que já está quase chegando; pensar que poderia ser pior e agradecer por não ter sido...Até o mais fervoroso cristão fraqueja, cai e às vezes duvida.
Ninguém há de ser crucificado por isso. Titubear diante de um ou muitos obstáculos é normal. Desistir sempre que eles aparecem é que não pode acontecer. Seja de quaisquer ordens; de amor, de trabalho, de família, de solidão, de dinheiro, todos sempre serão desgastantes, demandarão paciência, articulação, além de algumas doses de sofrimento, porém, terão o desfecho adequado ao nosso crescimento e felicidadeeeeeee!!
Por isso sempre digo que estou tentando e gosto muito quando ouço alguém dizer também. É logico que me alegra muito mais poder gritar: Consegui!! (aí ninguém quer sussurrar..rs). Mas me incomodaria demais ter que falar : Desisti!
Entendo que abdicar de uma luta em prol de uma estratégia para vencer a guerra, faz parte, só que viver não precisa ser uma, não precisa ser um campo de batalha onde sempre há mortos, feridos e mutilados. Tem que ser uma escola, cheia de séries e níveis de dificuldade, da qual saíremos cheios de conhecimento e prontos para viver a plenitude, a integralidade da alma liberta dos grilhões aos quais se aprisiona voluntariamente, numa forma de boicotar a si mesma.
Esta aspirante a escritora gostaria de ter essa sanidade mental, a ponto de exercê-la em seu cotidiano a cada vez que o desânimo resolvesse se instalar, a cada vez que a falta de fé no futuro começasse a surgir, mas imagina que também os escritores de livros de auto-ajuda tenham problemas e que precisem ler livros de outros escritores para visualizar o caminho...aceito sugestões.

3 comentários:

Anônimo disse...

Gostei do texto, amiga! Reflexivo, denso e leve ao mesmo tempo. Fiquei curiosa pra ler os anteriores...e lá vou eu dar uma olhada nos arquivos do seu blog! Continue escrevendo. É sempre muito bom exteriorizar os pensamentos! Beijos, Alê.

Fabíola Higino disse...

Amiga, obrigada!! E pode olhar a vontade! Saudades!
Beijos

Raffaella Gross disse...

Formidável!
Fantásticoooo!

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